Excursão guiada do Palácio de Schönbrunn com um historiador

Começamos nosso encontro com o surpreendente Palácio barroco de Schönbrunn (construído para rivalizar com Versailles) com um passeio pelos magníficos jardins formais, explorando o princípio de paisagens barrocas de natureza entrelaçada e arquitetura ilustrada em todo o layout do terreno. Aproximando-se do Gloriette, um enorme arco de triunfo situado numa colina com
vistas panorâmicas sobre os bosques de Viena, recordamos as vitórias militares que fizeram o reinado da Imperatriz Maria Teresa (1740-1780) um ponto alto do domínio político e cultural da dinastía dos Habsburgos na Europa. O parque foi aberto não só ao tribunal, mas ao público em geral a partir de 1779, um gesto populista que revela a ofensiva ofensiva de Maria Teresa em relação a seus súditos. De fato, foi sob a direção de Maria Theresa que o Palácio de Schönbrunn se tornou o ponto focal da política imperial da Áustria e o centro da vida da corte, além de funcionar como a residência de verão de uma família reinante contando pelo menos 16 crianças! Várias dessas criadas em conjunto de jovens realeza não sobreviveram até a idade adulta, mas o palácio preserva a memória de sua infância, atividades de verão de infância, doenças e perda antecipada. Por exemplo, a sala de música de Maria Theresa foi o cenário de delícias acústicas atendidas pela família imperial em um ambiente rococo brilhante de espelhos dourados e luxuosos lustres. Mozart, de seis anos de idade, atuou aqui para a família. A devoção dos Habsburgos ao desenvolvimento da música clássica não acabou com o apoio de brilhantes compositores profissionais; muitas das crianças foram treinadas como músicos avançados e esperavam exibir suas habilidades em entretenimentos privados realizados neste espaço. A própria Imperatriz atuou em peças no teatro particular. A próxima geração de governantes dos Habsburgos também colocou seu selo em Schönbrunn. Os apartamentos Franz-Joseph & Elisabeth contam a história de um casal despedaçado pelos encargos do Estado. Em 1854, o imperador Franz Joseph casou-se com a princesa bávara Elizabeth (conhecida melhor sob o apelido afetuoso Sisi) que desprezava os rituais da vida judicial e o ambiente ornamentado do palácio de verão. Sisi encomendou uma escada em espiral que levava de seus aposentos oficiais a uma entrada privada da qual ela poderia fugir do palácio para os jardins. Visitar um quarto pródigo após o outro nos dá um amplo senso da opulência que o Sisi do país fugiu: a sala de jantar com utensílios de mesa preciosos e "guardanapos imperiais" sob a forma de uma "flor de lis" testemunhou inúmeros jantares estaduais; O Salão das Cerimônias registra as pomposas celebrações barrocas que hospedou, como o casamento do príncipe herdeiro Joseph, retratado em uma série de cenas do pintor Martin van Meytens; a chamada "Sala de Porcelana" (escritório de Maria Teresa), completamente feita em imitação de preciosa china com desenhos orientais elaborados pelos filhos imperiais. A única "Sala de Milhões" deve o seu nome a um preço fabuloso em ducados de ouro pagos: miniaturas Indo-Persas antiquadas com quadros rococos, tapeçarias fabricadas com palisandro esculpido das Antilhas fazem da "Câmara dos Milhões" uma das mais realizadas Combinações de arte decorativa oriental e européia da era Rococó.